Mensagens

MENSAGENS PARA REUNIÃO DE PAIS

 

 A SOMA DOS TALENTOS

 SE A NOTA DISSESSE:

“NÃO É UMA NOTA QUE FAZ UMA MÚSICA.”

… NÃO HAVERIA SINFONIA.

SE A PALAVRA DISSESSE:

“NÃO É UMA PALAVRA QUE PODE FAZER UMA PÁGINA.”

… NÃO HAVERIA LIVRO.

SE A PEDRA DISSESSE:

“NÃO É UMA PEDRA QUE PODE MONTAR UMA PAREDE.”

…NÃO HAVERIA CASA.

SE A GOTA DISSESSE:

“NÃO É UMA GOTA DE ÁGUA QUE FAZ O RIO.”

…NÃO HAVERIA O OCEANO.

SE O GRÃO DE TRIGO DISSESSE:

“NÃO É O GRÃO QUE PODE SEMEAR O CAMPO.”

…NÃO HAVERIA COLHEITA.

SE O HOMEM DISSESSE:

“NÃO É UM GESTO DE AMOR QUE PODE SALVAR A HUMANIDADE.”

JAMAIS HAVERIA JUSTIÇA E PAZ, DIGNIDADE E FELICIDADE NA TERRA DOS HOMENS.

COMO A SINFONIA PRECISA DE CADA NOTA,

COMO O LIVRO PRECISA DE CADA PALAVRA,

COMO A CASA PRECISA DE CADA PEDRA,

COMO A COLHEITA PRECISA DE CADA GRÃO DE TRIGO,

A HUMANIDADE INTEIRA PRECISA DE TI,

ONDE ESTIVERES, ÚNICO E, PORTANTO, INSUBSTITUÍVEL.

COMO O FUTURO DO NOSSO PAÍS, PRECISA DA EDUCAÇÃO,

A FAMÍLIA E ESCOLA PRECISAM ESTAR JUNTAS, PARA

COMPARTILHAREM A ALEGRIA DO SUCESSO.

OBRIGADO POR ESTAREM CONOSCO, SOMANDO TALENTOS, MULTIPLICANDO SORRISOS, COMPARTILHANDO ALEGRIAS.

 

   

O NÓ DO AFETO

 Eloi Zanetti

 

Era um reunião numa escola. A diretora incentivava os pais a apoiarem as crianças, falando da necessidade da presença deles junto aos filhos. Mesmo sabendo que a maioria dos pais e mães trabalhava fora, ela tinha convicção da necessidade de acharem tempo para seus filhos.

Foi então que um pai, com seu jeito simples, explicou que saía tão cedo de casa, que seu filho ainda dormia e que, quando voltava, o pequeno, cansado, já adormecera. Explicou que não podia deixar de trabalhar tanto assim, pois estava cada vez mais difícil sustentar a família. E contou como isso o deixava angustiado, por praticamente só conviver com o filho nos fins de semana.


O pai, então, falou como tentava redimir-se, indo beijar a criança todas as noites, quando chegava em casa. Contou que a cada beijo, ele dava um pequeno nó no lençol, para que seu filho soubesse que ele estivera ali. Quando acordava, o menino sabia que seu pai o amava e lá estivera. E era o nó o meio de se ligarem um ao outro.

Aquela história emocionou a diretora da escola que, surpresa, verificou ser aquele menino um dos melhores e mais ajustados alunos da classe. E a fez refletir sobre as infinitas maneiras que pais e filhos têm de se comunicarem, de se fazerem presentes nas vidas uns dos outros. O pai encontrou sua forma simples, mas eficiente, de se fazer presente e, o mais importante, de que seu filho acreditasse na sua presença.

Para que a comunicação se instale, é preciso que os filhos ‘ouçam’ o coração dos pais ou responsáveis, pois os sentimentos falam mais alto do que as palavras. É por essa razão que um beijo, um abraço, um carinho, revestidos de puro afeto, curam até dor de cabeça, arranhão, ciúme do irmão, medo do escuro, etc.

Uma criança pode não entender certas palavras, mas sabe registrar e gravar um gesto de amor, mesmo que este seja um simples nó.

E você? Tem dado um nó no lençol do seu filho?

  

 

Crescer  

Semeando Grãos

Alseni das Chagas Vieira Lima  

 

Cuida-se da semente, observando o solo onde será plantada.

Cuida-se da semente afofando a terra, depositando-a lentamente no chão, como se estivesse depositando ali um tesouro.

Cuida-se da semente, cercando-a de toda a atenção necessária à germinação…

Cuida-se então da plantinha, germinada, para que ao crescer dê flores que encantem aos mais exigentes observadores…

Cuida-se da planta florida, para que seus frutos sejam tenros, saborosos…

Cuida-se ainda, para que o fruto tenha em seu interior a continuidade da vida:

A SEMENTE.

Sejamos pois, sementes, quando queremos perpetuar

o que há de melhor em nós.

Sejamos flores, quando e onde estivermos e houver necessidade do perfume do otimismo e do encantamento.

Sejamos frutos quando encontrarmos outro ser humano carente de atenção e carinho, alimentando-o com nossa presença amiga.

Sejamos pois, seres humanos em todos os sentidos para que a nossa simples presença possa brotar em cada aflito a possibilidade de uma saída;

em cada pessimista a esperança adormecida; em cada um o dom de ser a cada dia mais feliz.

 

 

JUNTOS CONSTRUÍMOS

 

Um colocava o tijolo,  

Outro passava a massa.  

Um era desesperança,  

Outro levava esperança.  

Um fugia do futuro,  

Outro contava o presente.  

Um queria parar,  

Outro ajudava a andar.  

Assim, trabalhando,  

Juntos seguiam.  

Forças somadas,   

Trabalhos divididos,   

Destinos confundidos.  

Juntos seguiam  

Assim trabalhando.  

Olhei os dois pedreiros:  

Um pondo o tijolo.  

Outro alisando a massa.  

Um remoendo tristezas,   

Outro descobrindo alegrias.  

Os dois trabalhando.  

Construindo juntos.  

E a casa subindo… subindo.  

Casa pronta. Beleza de casa!  

Os dois se abraçam:  

- Não foi fácil?  

- Fácil porque você me fazia   

andar quando eu queria parar.  

- Obrigado companheiro.  

Afinal,   

    

JUNTOS CONSTRUÍMOS! 

 

 

 

O PRINCIPAL NA VIDA…

Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, passando diante de uma caverna escutou uma  voz misteriosa que lá dentro dizia: entre e apanhe tudo que você desejar, mas não se esqueça do principal. Lembre-se, porem, de uma coisa: depois que você sair a porta se fechara para sempre, portanto aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal…  

 A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental. A voz misteriosa falou novamente.  

“Você só tem oito minutos.”  

Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou… Lembrou-se, então que a criança ficara lá e a porta estava fechada para sempre!!!

O mesmo acontece, às vezes, conosco.

Temos uns oitenta anos para viver neste mundo e somos advertidos: “Não se esqueça do Principal!…

E o principal são os valores:

Espirituais,

A oração,

A vigilância,

A família,

Os amigos,

a vida!…

Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais os fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado…

Assim, esgotamos o nosso tempo aqui e deixamos de lado o essencial:

“os tesouros da alma!”

Que jamais nos esqueçamos:

A vida, neste mundo, passa rápido e a morte chega de inesperado. E quando a porta desta vida se fechar para nós de nada valerão as lamentações. Portanto, que jamais esqueçamos do principal!

Se Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?

 

 

AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVEM

Se as crianças vivem em meio a críticas, aprenderão a condenar.
Se as crianças vivem em meio à hostilidade, aprenderão a brigar.
Se as crianças vivem sendo ridicularizadas, irão se tornar tímidas.
Se as crianças vivem com vergonha, aprenderão o sentimento de culpa.
Se as crianças vivem onde há incentivo, aprenderão a confiança.
Se as crianças vivem onde ocorre a tolerância, aprenderão a paciência.
Se as crianças vivem onde há elogios, aprenderão a apreciação.
Se as crianças vivem onde há aceitação, aprenderão a amar.
Se as crianças vivem onde há aprovação, aprenderão a gostar de si mesmos
.Se as crianças vivem onde há honestidade, aprenderão a veracidade.
Se as crianças vivem com segurança, aprenderão a crer em si mesmas e naqueles que as rodeiam.
Se as crianças vivem em um ambiente de amizade, aprenderão que o mundo é um lugar bom para se viver.
(Dorothy Law Nolte)

E você? O que está ensinando a seu filho?  Vamos refletir?

 

 

 

Mensagem para reunião de pais

Havia uma aldeia pequena onde o dinheiro não entrava. Tudo o que as pessoas compravam tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado.

A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a Amizade. Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílio, dava o seu CARINHO.

O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos de algodão sem querer nada em troca. As pessoas davam seu CARINHO, pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou outro dia.

Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse.

Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.

Então quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu. Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas XINGARAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR umas na rua.

Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o  primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO,  fazendo o menino procurar uma velha para perguntar   se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia. Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO, apenas dizendo: obrigado por receber meu CARINHO.

Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta.

Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO. Outro fez o mesmo…  Mais outro…  E outro… Até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.

Aceite meu floquinho como prova do meu carinho, pois é assim que pretendo conduzir meu trabalho, neste ano de …………. . Neste ano, quero dividir com você a responsabilidade de educar.

 

 

 

ANTES QUE ELES CRESÇAM

Affonso Romano de Sant’Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos. É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça…
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.
Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas “pestes”.
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.

 

 

 

Pedido de uma criança a seus pais

Não tenham medo de serem firmes comigo. Prefiro assim, isto faz com que me sinta mais seguro. Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo que quero. Só estou experimentando vocês.
Não deixem que eu adquira maus hábitos.
Não me protejam das consequências de meus erros.
Não levem muito a sério minhas pequenas dores, necessito delas para obter a atenção que desejo.
Não sejam irritantes ao me corrigirem, se assim fizerem poderei fazer o contrário que me pedem.
Não me façam promessas que não podem cumprir depois, lembrem-se que isso me fará profundamente desapontado.
Não ponham a prova minha honestidade, sou facilmente tentado a dizer mentiras.
Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo, isto me afastará dele.
Não desconversem quando faço perguntas, senão, eu procurarei nas ruas as respostas que não obtive em casa.
Não se mostrem para mim como pessoas perfeitas e infalíveis, ficarei extremamente chocado quando descobrir algum erro de vocês.
Não digam que meus temores são bobos, mas sim, ajudem-me a compreendê-los.
Não digam que não conseguem me controlar, eu julgarei que sou mais forte que vocês.
Não me tratem como uma pessoa sem personalidade, lembrem-se que tenho meu próprio modo de ser.
Não vivam me apontando os defeitos das pessoas que me cercam, isto criará em mim um espírito intolerante.
Não se esqueçam que gosto de experimentar as coisas por mim mesmo, não queiram me ensinar tudo.
Não desistam de ensinar o bem, mesmo que eu pareça não estar aprendendo.
No futuro verão em mim o fruto que plantaram.

  

 

 

                                                                                           Carlos Alberto de Azevedo

 

Girassóis e Miosótis

 

Girassóis e Miosótis

O girassol é flor raçuda,
que enfrenta até a mais violenta intempérie
e acaba sobrevivendo.
Ela quer luz e espaço e em busca desses
objetivos, seu corpo se contorse o dia inteiro.
O girassol aprendeu a viver com o sol
e por isso é forte.

Já o miosótis é plantinha linda,
mas que exige muito mais cuidado.
Gosta mais de estufa.
O girassol se vira… e como se vira!
O miosótis quando se vira, vira errado.
Precisa de atenção redobrada.
Há filhos girassóis e filhos miosótis.
Os primeiros resistem a qualquer crise:
descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda.
As mães chegam a reclamar da independência
desses meninos e meninas, tal a sua capacidade
de enfrentar problemas e sair-se bem.

Por outro lado, há filhos e filhas miosótis,
que sempre precisam de atenção.
Todo cuidado é pouco diante deles.
Reagem desmesuradamente, melindram-se,
são mais egoístas que os demais, ou às vezes,
mais generosos e ao mesmo tempo tímidos,
caladões, encurralados.
Eles estão sempre precisando de cuidados.

O papel dos Pais é o mesmo do jardineiro
que sabe das necessidades de cada flor,
incentiva ou poda na hora certa.

De qualquer modo fique atento.

Não abandone demais os seus girassóis
porque eles também precisam de carinho…
e não proteja demais os seus miosótis.

As rédeas permanecem com vocês…
mas também a tesoura e o regador.

Não negue, mas não dêem tudo que querem:
a falta e o excesso de cuidados matam a planta…

 * Autoria de José Fernandes de Oliveira
“ Pe. Zezinho”

 

Mensagem RicardoPresentation Transcript

1. Podemos fazer a diferença...

2. Relata a Sra. Teresa, que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da 5ª série primária e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual. No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Ricardo.

3. A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.

4. Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações. Ela deixou a ficha de Ricardo por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa.

5. Ficha do 1º ano: “Ricardo é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.”

6. Ficha do 2º ano: “Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.”

7. Ficha do 3º ano: “A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajuda-lo.”

8. Ficha do 4º ano: “Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.”

9. Deu-se conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada. Piorou quando lembrou dos lindos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, com papéis coloridos, exceto o de Ricardo, que estava enrolado num papel de supermercado.

10. Lembrou que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.

11. Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Relembra, ainda, que ele lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.

12. Naquele dia, depois que todos se foram, a professora chorou por longo tempo... Em seguida, decidiu mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Ricardo.

13. Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava. Ao finalizar o ano letivo, Ricardo saiu como o melhor da classe.

14. Seis anos depois, recebeu uma carta de Ricardo contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera.

15. As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo. Mas a história não terminou aqui.

16. Tempos depois recebeu o convite de casamento e a notificação do falecimento do pai de Ricardo. Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Ricardo anos antes, e também o perfume.

17. Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Ricardo lhe disse ao ouvido: “Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.”

18. E com os olhos banhados em lágrimas sussurrou: “Engano seu! Depois que o conheci aprendi a lecionar e a ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando. Mais do que avaliar as provas e dar notas, o importante é ensinar com amor mostrando que sempre é possível fazer a diferença...” (Autor Desconhecido)

19. E você... Tem feito algo pelo próximo e respeitado seus limites? Tem auxiliado em suas angústias e dificuldades? Tem partilhado o peso de sua cruz? Ou será que tem se limitado a julgar e criticar?

20. Ensina a criança o caminho que deve andar, e, ainda, quando for velho, não se desviará dele.

Provérbio 22:6